Os danos elétricos a equipamento eletrônicos e eletrodomésticos são mais comuns do que se pode imaginar. Lá está você num dia de chuva, feliz e contente com sua nova televisão assistindo um filme com aquela pipoquinha amanteigada… e zummm! A TV apaga. Ou então… lá foi você carregar a bateria de seu Tablet e, devido a forte oscilação de corrente elétrica, o aparelho simplesmente não funciona mais. Os custos de reparação desses danos elétricos acabam sendo uma facada no coração (e no caso dos muquiranas, no bolso…), por isso o melhor caminho é se prevenir, seguindo dicas simples que podem preservar seus aparelhos e, naquelas situações irreversíveis, amenizar os prejuízos.
Esse alto risco é comprovado pelo altíssimo número de seguros residenciais que nos meses de chuva (como março, na região Sudeste) são acionados devido a danos elétricos a equipamentos eletrônicos. Em algumas seguradoras os sinistros residenciais relacionados a danos elétricos superam 40% dos casos nesses períodos! Se pensarmos que além dessas residências também há diversas empresas equipadas com computadores e outros eletrônicos, veremos que são muitos os afetados por esse risco. Por isso é importante que você saiba como proteger os equipamentos de sua residência e de sua empresa.
Para ajudá-lo a evitar danos desse tipo, separamos algumas dicas de como impedir que os danos elétricos queime seus dispositivos. Acompanhe!
Por que meu aparelho eletrônico queimou?
Raios, Oscilação de energia, Queda de luz, Curtos circuitos
Aparelhos eletrônicos (como televisões, computadores, consoles de video game) e eletrodomésticos (como a geladeira e o freezer) podem queimar devido à sobrecarga de energia.
No Brasil as tomadas são majoritariamente de tensões de 127 e 220 volts. A tensão elétrica está ligada a força da corrente elétrica. Se você liga um aparelho próprio para 127 volts em uma tomada de 220 volts ele queima porque não aguenta a força da corrente elétrica.
Situações como quedas de raio e oscilação de energia geram exatamente esse tipo de situação, mas de maneira involuntária: seu aparelho está ligado na tomada de voltagem correta, mas o raio ou uma oscilação de energia (sobre os quais você não tem controle) aumentam a tensão e queimam o aparelho. Isso também pode acontecer quando acabar a luz (o conhecido “apagão”): quando a energia volta, ela vem com muita potência, aumentando bruscamente a tensão.
Também podem ocorrer curtos circuitos: nesses casos, trata-se de uma corrente elétrica que sai do gerador e percorre todo o circuito e volta com intensidade muito alta.
Danos elétricos: Como proteger seus equipamentos?
Para cada uma das situações acima há dicas simples que podem ajudar a evitar danos elétricos a seus aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos.
– A começar pelos distraídos: cheque sempre a voltagem das tomadas e dos aparelhos. Se tiver aparelhos bivolts, procure guardá-los com a chave no 220, para em caso de distrações perigosas não danificar o aparelho.
– No caso de chuvas e tempestades com raio e queda de luz: desligue os aparelhos das tomadas. Não basta não estar assistindo TV ou não estar usando o computadores. Mesmo desligados, se estiverem ligados a tomada, podem ser danificados pela sobrecarga de energia. Os casos em que a energia fica caindo e voltando, também podem ser danosos.
– Saiba que somente a utilização de um estabilizador não vai evitar o problema, seja em qualquer época do ano. Dessa forma, uma primeira defesa contra quedas, picos e apagões de energia é possuir uma fonte de alimentação ininterrupta (UPS), garantindo fornecimento de forma contínua, caso ocorra algum dos eventos mencionados. No entanto, é preciso ficar atento que organizações diferentes exigem tipos diferentes de dispositivos de proteção de energia. Tudo vai depender de um breve estudo que faça um diagnóstico dos requisitos de energia e escolher a opção adequada entre os tipos de UPS disponíveis no mercado. Só para citar um exemplo de como um diagnóstico é importante, hardwares diferentes podem precisar de dispositivos específicos de proteção de energia. Então é uma solução que precisa ser avaliada para que a melhor opção seja a que realmente vai ajudar a empresa. Um bom primeiro passo é determinar a necessidade de energia.
Geralmente, os computadores e demais eletrônicos são programados para trabalhar de forma eficiente de 90 a 110% das suas necessidades de entradas nominais. Isso quer dizer que os equipamentos classificados como 110 volts podem trabalhar em tensões com intervalos que variem de 108 a 132 volts.
Caso ocorra alguma anomalia na rede que altere esse valor para baixo, alguns sistemas UPS podem acionar baterias para manter a carga dentro dos padrões estabelecidos para funcionamento operacional dos dispositivos. Ao identificar que o fornecimento da rede elétrica se normalizou, o sistema UPS volta para a saída de energia da rede.
Se ocorrer uma descontinuidade no fornecimento, como uma interrupção, o sistema UPS vai fornecer energia suficiente para que os usuários possam desligar seus equipamentos com segurança ou continuar trabalhando, dependendo da autonomia do no-break, evitando assim, perdas de dados e avarias nos equipamentos.
Portanto, o seu diagnóstico de gerenciamento de energia deve atentar para os seguintes itens:
– Capacidade:
Vai apontar o quanto de energia um sistema UPS fornece. Dessa forma, quanto maior a capacidade do sistema, mais tempo os equipamentos podem permanecer ligados. Especialistas indicam que para calcular a capacidade necessária de um UPS, é preciso somar o consumo máximo de energia total de todos os equipamentos e dispositivos que se pretende ligar à rede e se conectar ao UPS. Essa quantidade de carga é a capacidade mínima que o sistema deve ter.
– Tempo de execução:
É quanto tempo um sistema UPS pode suportar uma determinada carga e fornecer energia suficiente para que os dispositivos conectados possam ser desligados de forma correta, sem danos no equipamento ou perda de dados. Isto pode levar de segundos a várias horas. Por exemplo, um usuário de um computador conectado precisaria de tempo para salvar os documentos abertos e fechar aplicativos. Se mais de um dispositivo estiver conectado, o que leva mais tempo para encerrar determina o tempo de execução mínimo.
Após identificar qual é a demanda de energia da sua empresa, pode-se escolher entre os sistemas UPS disponíveis, os quais, geralmente são de três tipos: de espera, linha interativa e de dupla conversão. Cada um possui suas próprias vantagens e nível de proteção e, em alguns casos, pode-se optar por uma combinação das três modalidades para proteger de forma eficaz seus equipamentos e dados dessas interferências no fornecimento de energia.
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